Seguindo a linha dos textos anteriores, talvez devesse seguir explorando o tópico e traçar diversas analogias, chegando a uma conclusão óbvia, mesmo que não tão evidente. Apenas expondo um pouco do (bom) senso que existe em cada pessoa. Nada particular, nada pessoal, apenas analítico e generalista, por assim dizer. E é provável que eu volte a essa linha de pensamento eventualmente. Em algumas ocasiões, todavia, exibir (suposta) compreensão de nada vale - ou simplesmente explora uma experiência inócua em que o escritor (e o leitor) apenas concordam (ou discordam) em um assunto levantado e, em breve, já estão a busca de outras singularidades pluralizadas.
Sou responsável por cuidar por aquilo que dá frutos aqui dentro. Mas antes disso, tenho que lembrar das coisas que de algum modo, mesmo sendo aparentemente insignificantes, me dão esperança. Ver a mão minúscula de um bebê, um casal de velhinhos de mãos dadas, receber uma ligação inesperada, saber que alguém em quem eu penso também pensa em mim, receber a encomenda internacional pelo correio, cheiro de livro novo, completar uma coleção e começar uma nova, comer comida da avó, recever elogios de supetão, Fran's invadindo a madrugada, rever amigos de longa data, sentir um abraço cheio de saudades, conseguir ir sentado no trem/metrô, não pegar trânsito em SP, ouvir uma música antiga e lembrar, falar com Deus, comprar um gadget novo, viajar, contar e ouvir anedotas, comer em um restaurante novo, acertar no presente dado, causar um sorriso, ouvir proparoxítonos.
Claro que há mais coisas, mas estas que eu lembrei são para deixar claro que eu não me esqueço de que a esperança (me) segue. Tem cor.
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