terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tempo passado e fossos vazios


Das fortalezas conquistadas e das pontes reconstruídas
Memórias refeitas de uma época há muito ida
Reerguendo pós-conceitos de uma vida restaurada
De uma realidade retomada, em verdades baseada
 
Usando pleonasmos, rimando particípios
Sendo concreto com figuras de linguagem
Buscando o fim em meio aos princípios
Firmando-se no chão, entre mentes e viagens
 
Há um lugar em comum no meio da loucura
Um ponto de sanidade para os perdidos
Onde há segurança para uma breve pausa
E bom alimento para renovar as forças
 
Dos fossos vazios e dos muros que ruem
Com função tomada, perdida, sem sentido
Planos relembrados de uma época já chegada
Desfazendo preconceitos de uma vida não vivida
Focando esforços no que há valor e futuro.
 
Uma jornada sem destino, mas longe da sua origem
Fardos aliviados e laços reforçados
Carregando apenas o que traz vida.
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