segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Down the road

O trecho é percorrido em pouco tempo, beirando os 45-50 minutos. No final de tarde, o calor não dá trégua. Reticente, desço em direção ao metrô e a corrente de vento dá um alívio que sei que será temporário. Como se fosse um modo de dizer que dali em frente, a situação ia piorar. O metrô lotado, na baldeação além de lotado estava atrasado. Guardei o livro porque não havia condições de ler e quando desci do metrô, uma olhadela no relógio foi o bastante para ver que já se passavam das 18h. Não ia dar tempo de matar tempo na livraria, então comecei a descida em direção ao prédio da pós.

Apesar do calor, a brisa do crepúsculo era o bastante para evitar que o suor pasasse de algumas gotículas na testa. A caminhada é feita em silêncio, do mesmo modo como foi o dia até o momento. Chego cansado, mas não da caminhada. Só mais cinco dias e tanto trabalho pra fazer. Cansado de tanto silêncio e indiferença mesclado com espasmos de alegria. E a contagem regressiva continua.
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Um comentário:

Flávia disse...

Enquanto você sente o vento na cara, a indiferença não tá tão assim, forte.
Bóra fazer o melhor, Ju, não dá pra esperar.