domingo, 25 de maio de 2008

Velho Mundo

Velho mundo
Que se diz novo ante ao mar
Que faz fogo ante ao frio
Que da paz se torna o maior ardil
Que faz a roda que começa a girar

Velho imundo
Mal quisto, mal visto
Que se diz esquecido
Que apesar da imundícia
Ainda revela um sorriso gentil

Velho mudo
Que preferiu se calar
Antes mesmo de proferir som algum
O silêncio funesto o envolveu e
sorumbático, tornou-se
Velho morto

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