terça-feira, 27 de outubro de 2009
Só, letrando
Mas não tem como ser tão simples, aos poucos percebeu que haviam entrelinhas, mensagens subentendidas, metáforas e outras figuras de linguagem que, ora por outra, dizem o que não é dito de fato. Quando se acostumou a ler, via em cada palavra as suas letras. Cada qual podia ser uma nova palavra, uma nova frase, um novo livro. Não encarava mais cada palavra como um componente errático encaixado de modo inteligente pelas mãos letradas do escritor - mas cada qual possuía em si a capacidade de se desconstruir (e desconcertar) e formar em si só muito mais. Por ver tamanha individualidade nas palavras, sabia também da individualidade que possuía em si. E dessa individualidade, surgia a vergonha inevitável de ver suas letras espalhadas em histórias que não gostaria nem ao menos de ter lido, quanto mais reconhecer nelas o traço de sua autoria. Os olhos entreabertos ao olhar pra trás retratava bem em seu rosto o que tudo aquilo representava para si mesmo, a incapacidade de esquecer e a vergonha.
Quando era criança, ouvia com frequencia as pessoas dizendo: se Arrependimento matasse, eu teria morrido. Se eles soubessem que o arrependimento realmente mata, não usariam essa expressão tão leviana. Ainda mais porque o arrependimento é apenas o A, a primeira letra e o início de tanto mais que há de vir. "Se não tivesse dito tanta coisa". Arrepende-se apenas quando não se encontra no hoje, lógica para justificar o que fora ou não feito, o que fora ou não dito. E talvez por isso se arrependia, porque em sua mente não encontrava no presente razão para que suas letras escrevessem (e se perdessem) em textos tão vexatórios. Depois vem a Revolta. A sua revolta apenas tentava aplacar o arrependimento existente, ou talvez apenas convencê-lo de que o problema não é "o que" foi feito e sim, "como" foi feito. "Se não tivesse exagerado na dose". A revolta trouxe um conforto temporário, pois independente de como se explica, o erro, seu erro permanece indelével.
Na vida não se deixa palavras pela metade, mesmo que em algumas ocasiões tentemos cortá-las no meio. Neste caso, a caneta, enquanto traçava o começo, já havia, em si, decretado o fim. Assim, a escrita continuou e veio o REmorso. Ele surgiu quando ele percebeu que a revolta era vazia e o só lhe restava terminar o prato que ele mesmo havia preparado e posto à sua própria mesa. "Nosso amor se transformou em bom dia". Remorso é perceber que tudo aquilo se tornou só isso. Logo viu que já havia ido longe demais para voltar atrás, porém não havia a frente de si um destino que lhe apetecia. Surgem assim as PENdências, que são os pequenos passos (e penitências, muitas vezes auto-impostas) visando chegar em um objetivo que ainda não se vê. "Qual o segredo da felicidade?". Quantas vezes se perguntou qual o segredo, qual o caminho. Antes disso, será que realmente merecia tudo isso depois de tamanho desperdício? Quando caiu em si, só conseguia ver a DIstância. Não apenas a distância entre onde estava e onde queria estar. Mas também a distância de onde poderia estar e onde de fato estava. A distância que acabou criando entre si e os que admirava, entre si da realidade e o si que existia apenas nas fábulas em seu coração. "Sem teu carinho e tua atenção". Não conseguia reconhecer-se em si mesmo, não queria, a bem da verdade. Dizia em suas lamentações silenciosas: O que eu sou odeia o que me tornei.
Não querer encontrar dentro de si o responsável pela queda, o levou diretamente às MENtiras, que com seu gosto doce agradava o paladar e eram ditas aos ventos com facilidade. Mas, no âmago, tinham o gosto mais amargo. O que não mentiu disse que o que estraga o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai dela. "Se não tivesse inventado tanto". E foi tanta fábula disparada que aos poucos não sabia mais diferenciar a mentira da verdade. A caminhada se tornou tão sinuosa que perdeu-se no TOrmento da sua própria alma. O seu arrependimento se soletrava assim, mas será que acabaria desta maneira? "Podia ter vivido um amor".
Pensou em parar de ser (ou ler), afinal toda esta história poderia se resumir nas letras em vermelho. Mas, se não fosse livro, só lhe restaria a alternativa. Decidiu que a última palavra não seria a que tinha acabado de soletrar, mas não tinha idéia se havia ainda em si a capacidade ou as letras para (re)escrever o que restava de seu livro. "Será preciso ficar só pra se viver?" Escreveu então em voz baixa, com um lampejo de fé de que ainda haveria um leitor que não desistiria de lê-lo: Se viver, lerá.
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Os inserts entre aspas são da música Grand'Hotel do Kid Abelha. Para quem não conhece, clique.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Com as duas mãos no volante
Ele assume a não tão confortável postura do "eu avisei" e ela coloca os esmagadores sapatos do "eu não me estou envolvida". O que ele não sabe é que simplesmente citar o óbvio e jogar a responsabilidade pro lado de lá, não vai inocentá-lo por ter trazido a passageira do carro - e não adianta alegar que ela veio porque quis, ainda mais porque as suas mãos estão no volante, os seus pés nos pedais e o caminho traçado na sua mente. Ela, do outro lado, não sabe que mentir descaradamente alegando não se importar é apontar a arma carregada para o próprio peito, com disparo certeiro caso os caminhos se separem apenas na bifurcação. Rupturas assim não andam de mãos dadas com readaptação - por isso mesmo que é bem provável que ele vai novamente carregar em seu carro outras passageiras reticentes e seguir o mesmo roteiro. Enquanto do outro lado, ela também irá pegar carona com motoristas que não se importam com o caminho que ela quer seguir - ou que apenas se importem mais com o próprio caminho.
Um outro acontecimento comum é quando as contrapartes realmente se importam um com o outro - mas não o admitem por alegarem que se as cartas estiverem na mesa, a separação seria pior. Ledo engano, erro crasso. Apenas a verdade (o que inclui, sem dúvida, abrir mão do orgulho e da ilusão do controle) é capaz de fazer com que ambos sigam seus caminhos sem olhar para o retrovisor com dúvidas. Jogar limpo faz com que, de repente, haja a tomada de decisão de mudar o lado da curva e tentar prosseguir juntos - ou simplesmente haja a compreensão sem arrependimentos de que, em algumas vezes, os caminhos se cruzam por tempo determinado. Por mais que tenhamos o volante nas mãos e o poder de guiar as nossas curvas, não temos como andar fora de um caminho. Em cada curva feita, para cada nova estrada que trilhemos, deixamos pelo caminho as marcas de nossos pneus. Mas deixamos também alguns dos passageiros que estavam conosco (ser humano é ser motorista e passageiro ao mesmo tempo) e levamos outros que encontramos no caminho.
Portanto, homens, sejamos sinceros em relação ao nosso caminho, sejamos verdadeiros homens ao assumirmos a responsabilidade de ter o volante nas mãos e deixemos de lado o costume de apenas citar o óbvio - falemos também sobre como vemos o óbvio. Podemos nos surpreender com a visão da passageira ou como a nossa visão é passageira. Quem sabe até retardemos a nossa velocidade ou mudemos a rota para que possamos trilhar um caminho de verdade, realmente acompanhado.
E, mulheres, são usem os sapatos mais apertados que os próprios pés - literalmente(ish), desçam do salto da suposta indiferença e joguem com sinceridade. Se houver reciprocidade, a carona será completa. Se houver desdém, mesmo com o orgulho ferido, as suas pernas estarão fortes o bastante para seguir o seu caminho. Mulher de verdade é aquela que entende que ter um coração que bate não a faz uma mulher fraca (ou retrógrada).
Isto independe do muro que se apresenta nas nossas bifurcações - seja diferença de raça ou credo, seja diferença de idade, aceitação da família, crise de valores ou a distância (que bem se encaixa na analogia proposta). No fim do dia, somos os únicos responsáveis pelo modo como dirigimos pelo caminho e se estaremos sozinhos (ou não).
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O propósito desse texto não é julgar ou apontar dedos - ainda mais com a certeza de que nesse caminho já fui tanto culpado como vítima - mas sim trazer à luz uma questão que vem sido discutida em diversas ocasiões, com diversos personagens principais (inclusive este que vos escreve), porém sempre com o mesmo desfecho e posterior epifania. Além disso, o modelo homem dirigindo / mulher passageira foi adotado por ver a história se repetir sempre nesse padrão, não por adotar uma postura patriarcal.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Last steps - Dias 17 até 21
Dicas
- Os últimos vôos do dia geralmente acabam saindo com algumas poltronas vazias, ou seja, mais chance de conforto para os viajantes de classe econômica.
- O serviço de Supershuttle de ida e volta dos aeroportos em NY é muito bom - você pode inclusive deixar tudo reservado pelo site.
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Em breve, colocarei as fotos no Facebook/Orkut. E assim, encerro o relato da viagem e desativo o modo Doug Funny.
De volta à programação normal.
Até mais ler.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Outletting / American Way - Dias 15 e 16
Dia 15 - Outletting - 03/Outubro
Acordamos tarde, acho que a correria dos dois últimos dias nos cansou bastante. Ficamos no hotel até 13h e almoçamos um prato que compramos no Wal Mart. Depois fomos ao Premium Outlet, fica perto do hotel, uns 10 minutos de carro. Chegamos lá e o local estava lotado - fora que o calor estava absurdo (acho que todas as previsões de tempo que a gente viu aqui nos EUA estava erradas). São muitas lojas e realmente tem MUITAS coisas pra se ver e comprar - mas como somos XY, não tem como ficar muito tempo em um lugar desses (principalmente porque não tem lojas de eletrónicos ou algo assim). Acho que as melhores lojas que eu vi são as da Adidas, Hugo Boss, Tommy Hilfiger, Levi's (sem dúvida) e algumas outras que eu não lembro. Se for visitar o site, tome cuidado que as lojas listadas lá são todas as lojas de todas as unidades - não quer dizer que vai ter na filial de Orlando.
Voltamos e passamos na Comp USA para ver uns apetrechos de computador pro Flávio e depois passamos no hotel antes de jantar. Aproveitamos que estava calor e resolvemos dar um pulo na piscina.
Fomos jantar novamente no IHOP - que se tornou um dos nossos restaurantes favoritos (comida boa, bebida refil, preço baixo e bom ambiente e atendimento). O único ponto "negativo" é que temos que atravessar a rua pra chegarmos lá. Ok, exageros à parte, depois do jantar voltamos pro hotel e aproveitei pra arrumar umas coisas já que temos só mais dois dias aqui.
Decidimos ir amanhã a tarde no Outlet Prime e depois pegar um cinema. Mas os planos estão sujeitos à mudanças.
Dicas - Dia 15
- Se você tem problemas com muita variedade, o ideal é ter uma lista do que irá comprar antes de ir nesses outlets
- Os pratos prontos resfriados são muito saborosos - não tem aquele gosto de isopor.
- Se quiser comer muito bem (porções generosas) e gastar cerca de 10-15 dólares, a sugestão é o IHOP.
- Se for comprar uma mala barata só pra levar coisas pra casa, você pode comprar em algumas lojas que tem na Intl Drive.
Dia 16 - American Way - 04/Outubro
Acordamos um pouco mais cedo, mas resolvemos estender o período de descanso no hotel. Almoçamos um outro prato pronto do Wal Mart e saímos para ir ao Outlet Prime. Achei muito melhor que o Premium, as lojas eram melhores, tinha mais variedade e opções, fora que também tinham muitos brasileiros - e isso sempre ajuda um pouco na hora de conseguir descontos. Na volta vimos diversas lojas no caminho da Intl Drive que queremos visitar amanhã.
Dicas - Dia 16
- Subindo a Intl Drive, você irá achar diversas lojas com vários produtos diferentes - algumas, inclusive, com atendimento em português e benefícios para os nativos da terra tupiniquim.
domingo, 4 de outubro de 2009
Universal and the Island / The Busch - Dias 13 e 14
Acordamos atrasados. Não deu tempo de tomar café, comemos apenas um donut com um copo de suco e saímos umas 8h30 para ir ao Universal Studios. O parque fica muito perto do hotel, levamos cerca de 10 minutos para chegar lá. Na bilheteria, decidimos comprar o ingresso para os dois parques em um dia. Começamos pelo Universal e a sequência das atracões foi mais ou menos a seguinte: Shrek 4-D (boa), Rip Ride - montanha-russa (ótima), Twister (razoável), Revenge of the Mummy (ótima), Disaster (ótima), Men in Black (ótima), Simpsons Ride (ótima), E.T. Adventure (para crianças, boa), Terminator 2 (boa).
Pulamos para o Island of Adventures e visitamos as atracões nessa ordem: Hulk montanha-russa (demais), Amazing Spider-man (ótima), Doctor Doom's Fearfall (razoável), Storm Force (lixo), Jurassic Park River (ótima), Dueling Dragons montanha-russa (ótimas), Ripsaw Falls (aquática, ótima) e Popeye's Bilge-Rat Barges (aquática, ótima). Voltamos para o Universal, fomos ao Jimmy Neutron (para crianças, fraca) e depois demos mais uma volta e passamos por umas lojas. Por volta das 17h30, saímos do parque e chegamos no hotel umas 17h50.
Tomamos um banho, descansamos até umas 19h30 e fomos para o Florida Mall novamente. Comprei um boné na Rip Curl e o Flávio comprou uma bermuda. Ele passou na Ritz Câmera para comprar algumas coisas e depois achamos em um dos quiosques do shopping uma mala bem grande e barata - compramos. Procurando a saída, fomos abordados por uma menina de um dos quiosques que vendiam perfume. Ela perguntou de onde éramos e quando falamos Brasil, ela mostrou que o papel de parede da loja era a bandeira do Brasil e que os brasileiros tem desconto de quase 50%! Comprei um perfume por 50 dólares (o preço original era 97 dólares). Voltamos para o hotel e depois dos respectivos contatos virtuais, fomos dormir.
Dicas - Dia 13
- O estacionamento da Universal custa 12 dólares, melhor já levar o dinheiro trocado e também chegar cedo para parar mais perto do parque (fora da área "vip").
- Se possível, a melhor opção é não levar mochila, mas como é praticamente impossível, que seja uma pequena (e com uma bolsa impermeável para deixar a câmera). Não se pode levar as malas em quase todas as atracões - em algumas, o armário não é pago. Para as aquáticas, o custo é de 3 dólares. Melhor não gastar com isso.
- Visitar os dois parques em um dia só vale se for em dias em que não há muita fila.
- As atrações aquáticas são muito boas e deixam ensopados.
- Comprar perfumes no Florida Mall (quiosque perto da Macy's).
Dia 14 - The Busch - 02/Outubro
Saímos de Orlando por volta de 8h50 para irmos para Tampa. O caminho é bem tranquilo, não tem como errar, só prestar atenção. Chegamos no parque umas 10h15 - o parque é uma espécie de mistura de Hopi Hari com zoológico, e é simplesmente demais. Muitas montanhas russas, brinquedos que ensopam e até direito a um mini-safari em um jipe! Cada área do parque tem o nome de um local na África: Marrocos, Congo, Timbuktu, Nairobi, Egito, etc. As montanhas russas mais legais são: a Kumba (várias espirais), a Sheikra (com uma queda com mais de 90 graus) e a Montu (com os pés soltos e muito longa). O parque fica aberto até 18h mas como não tinha filas (o máximo que esperamos em um brinquedo foi uns 3 minutos), por volta das 16h já havíamos dado duas voltas no parque e repetido alguns brinquedos.
Resolvemos voltar mais cedo e saímos de Tampa por volta de 16h20. Pegamos um pouco de trânsito na volta - acho que no final de tarde de sexta feira tem trânsito carregado no mundo inteiro. Chegamos no hotel um pouco antes das 18h e a International Drive estava bem lotada - aqui fica bem agitado nos finais de semana. Tomamos um banho e fomos ao Wal Mart comprar mais algumas coisas pra comer. Depois passamos na Best Buy e na Barnes & Noble (ficam uma do lado da outra na Orange Blossom Rd) e voltamos para o hotel para deixarmos as compras.
Saímos para andar na Intl Drive e achar um local pra comer. Fomos a um restaurante que era caro e a comida era razoável - voltamos pro hotel umas 11h30. Aproveitei para organizar os papéis do cartão de crédito, listas de compra e fazer contas - acho que deveria tê-las feito mais cedo.
Dicas - Dia 14
- O estacionamento também custa 12 dólares. As dicas são as mesmas: chegar mais cedo (o parque abre às 10h e o estacionamento às 9h30) para parar mais perto.
- Ir durante a semana parece ser a melhor opção - sem filas dá pra aproveitar muito mais o parque e sair um pouco mais cedo de Tampa.
- Nesse parque, não leve mochila. Todos os armários são pagos para deixar as coisas. Eu levei no bolso da bermuda dentro de um saco plástico: a carta de motorista, alguns dólares, a máquina fotográfica e a chave do carro. Deixamos no carro o passaporte e as carteiras.
- Usar roupas leves e que sequem fácil. Uma boa opção é ir de chinelo e, para as meninas, usar biquini por baixo da roupa.
- Deixe umas toalhas no carro para não entrar molhado e se sentar no carro.
- Se possível, tente manter um controle diário dos custos. Guarde as notas e não perca a noção de quanto se está gastando.
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Orlando / The Lazy II - Dias 11 e 12
Acordamos cedo e já com as malas prontas, fomos tomar café. Saímos do hostel as 10h, depois de nos despedirmos do Serge e do pessoal do quarto. Resolvemos sair bem cedo para evitar eventuais contratempos no caminho para o aeroporto. Pegamos o metrô na linha 6 e conectamos na linha F na Lexington Av. com a 63rd st. A linha que vai para o air train é a linha E (a linha F vai para o terminal que tem o ónibus para o aeroporto). Tivemos que voltar uma estação e transferir pra a linha correta. Pegamos o air train e chegamos ao aeroporto umas 2h30 antes do voo. Comemos no Wendy's (uma espécie de Arby's) e o lanche estava bem gostoso. A Delta agora tem wi-fi no avião, mas não conseguimos acessar.
O voo foi bem tranquilo, mas houve um atraso para decolar. Chegamos em Orlando umas 17h30, pegamos as malas e o carro e viemos para o hotel. A cidade é completamente diferente de NY, parece um outro país. Completamente espaçoso, ruas largas e tudo fica longe (precisa mesmo de carro). Chegamos no hotel umas 20h e as mudanças continuaram.
O lugar é confortável a beça, duas camas de casal, uma boa ducha e ar condicionado. Depois de arrumar as coisas, saímos pra jantar umas 22h. Decidirmos ir a um lugar aqui por perto já que o restaurante do hotel já havia fechado. Na frente do hotel há algumas opções e acabamos escolhendo um restaurante chamado IHOP. A comida é excelente e comemos bem pela primeira vez em uma semana. Frango, arroz, brócolis, purê e onion rins. Com o estômago cheio, voltamos pro hotel, acessamos a internet (wi-fi de alta velocidade e de graça) e assistimos o primeiro episódio da sexta temporada de House! Decidimos que amanhã teríamos um dia de descanso, pra aproveitar o lugar. E fomos dormir por volta de 1h30 da manhã.
Dicas - Dia 11
- Indo para o JFK, caso vá pegar o air train, pode pegar a linha F, mas lembre-se de descer na estação Union Turnpike e se transferir para a linha E.
- No aeroporto de Orlando, para voos locais, a retirada de bagagem é feita em um prédio separado do terminal.
- Caso vá alugar um carro e não esteja sozinho, melhor que um vá direto para o balcão e o outro busque as malas. Acaba-se formando uma fila enorme e demora um pouco pra retirar o carro.
- Tente andar com algumas moedas e trocados para pagar os pedágios
Dia 12 - The Lazy II - 30/Setembro
Acordamos meio-dia. Eu peguei o computador e preparei uns posts, fiz umas cruzadinhas. Por volta de umas 14h30, saímos pra almoçar, comemos em um restaurante chinês aqui na frente do hotel (Panda Express), a comida é bem gostosa. Fomos ao Wal Mart e compramos algumas coisas pra deixarmos aqui no quarto (pão, alguns donuts, salgadinhos, queijo, refrigerante e suco).
Depois de nos arrumarmos aqui no quarto e estarmos bem habituados, decidimos sair para conhecer o Florida Mall. O lugar é gigantesco e tem umas lojas soltas no terreno, fora que tem até um hotel no meio de tudo. Achamos algumas lojas legais por lá, tem duas GameStop (loja de games que tem jogos usados) - comprei o carregador da Nyko para os controles do Xbox. Eles tem também várias outras lojas, mas como chegamos lá 20h30 e o shopping fecha as 21h, acabamos não conseguindo ver muito. Amanhã se der, vamos passar lá depois que voltarmos do Universal Studios.
Voltamos para o hotel, comemos e resolvemos baixar uns episódios de seriados para assistir. Como o sono não vinha (afinal, havíamos dormido demais), vimos mais um episódio de House e dois de Big Bang Theory. Dormimos depois das 2h, quase 3h.
Dicas - Dia 12
- Comprar comida em um mercado é um bom modo de economizar
- Dirigir em Orlando é bem simples, as ruas são bem amplas e o trânsito flui bem. Só não esqueça de respeitar os limites de velocidade e os faróis. Se perdeu uma entrada, nada de "dar um jeitinho". Logo você encontra um retorno.
- O Florida Mall pode não ser a opção mais barata para comprar roupas e tal, mas vale a pena visitar. Já que estamos no país das compras, algo de lá pode te interessar.
- Na International Drive você vai encontrar quase tudo que precisa - e o que não está aqui, está há no máximo 10 minutos de carro. Shopping, Best Buy, Barnes & Noble, etc.
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Soho / First farewell - Dias 9 e 10
O dia começou com chuva, então desistimos de ir ao cais. Fomos ao prédio da ONU, almoçamos no Mc e então fomos para a etapa de compras do dia. Começamos na Niketown, a loja tem 5 andares e bastante variedade. Depois fomos para o Soho. Chegando lá, paramos em um Starbucks e depois demos um pulo na loja do MoMA, vale muito a pena ir. Um monte de bugigangas e utensílios de utilidades diversas. Depois fomos para a Levi's, Daffy's e por fim entramos na YRB (Yellow Rat Bastard).
Parecia uma loja mediana, mas acabou por ser uma das melhores do dia! Além disso, eles tem um estoque de calças da Levi's com preços mais baixos e quase todos os tamanhos - aproveitei pra comprar a primeira calça jeans. Para encerrar o dia, passamos na Apple Store do Soho - a maior do mundo. O lugar é bem bonito, com um auditório com workshops de graça sobre todos os sistemas da Apple. Após umas compras, voltamos para o hostel e fomos comer uma pizza no jantar.
Depois ficamos no quintal, eu fazendo uma etapa de um programa de traina e o Flavio configurando o brinquedo novo dele. Em um pequeno intervalo, fiquei conversando com um cara da Zâmbia (que mora na Rússia e faz Engenharia Elétrica lá) e dois russos. Depois de terminar a atividade, postei e fui ler mais umas páginas do livro - já que havia perdido o sono. Fizemos rapidamente um planejamento para o último dia em NY e, enfim, o esperado sono.
Dicas - Dia 9
- Visitar o Soho logo no início da viagem pois provavelmente você vai querer voltar lá
- Andar com o mapa em mãos sempre
- Comprar calças da Levi's na YRB
- Comer o donut glaceado do Starbucks (Glazed old-fashioned).
Dia 10 - First farewell - 28/Setembro
Último dia em NY, amanhã vamos para Orlando. Não tínhamos nada especial planejado, apenas precisava comprar uma mala e, se desse, comer em um restaurante japonês que vendia okonomiyaki. Fomos tomar café no Starbucks e depois pegamos o metro até a Astor Place.
Fomos à Bag House e comprei uma mala muito boa por apenas 45 dólares. Aproveitamos para ver algumas lojas na Broadway, como a Supreme e depois fomos para o restaurante japonês - o nome de lá é Otafuku e fica na East 9th, que aliás é uma rua com muitos restaurantes japoneses. Comemos por lá e depois voltamos para o hostel, onde encontramos o Serge que acabara de voltar do passeio dele. Arrumamos a mala e tiramos um cochilo ligeiro. Mais tarde saímos para jantar e acabamos em um Burger King - má idéia, o lugar parecia bom mas o lanche e as batatas eram horríveis. Na volta paramos na Barnes & Noble, fomos seguidos pelo segurança do local e voltamos enfim para o hostel.
Ficamos lá na cozinha por um tempo e depois subimos para dormir. Acabei ficando mais uns minutos lendo um livro mas logo também deitei esperando que o amanhã chegasse logo.
Dicas - Dia 10
- Caso precise comparer malls, a Bag House (fica na Broadway Av. entre as 10th e 11th St.) é uma boa opção. Um monte de modelos e também umas pechinchas.
- Fuja do Burger King, extremamente oleoso e sem sabor.
- Nos dois lugares que comemos comida japonesa, ficamos bem satisfeitos. Se estiver em Manhattan, pode se arriscar sem se preocupar. Até pode pegar um onigiri no Sunshine Mart ao lado da St Mark's Bookstore na 9th com a Astor.
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sábado, 3 de outubro de 2009
Books and shopping / The Lazy and the Square - Dias 7 e 8
O plano pra hoje era o de visitar as lojas que faltavam na lista que fizemos no Brasil e achar os pontos que queremos ir de novo quando voltarmos pra NY. Depois do café, fomos até a Grand Central Station e a primeira parada foi visitar o local do hotel que ficaremos quando voltarmos. Fica bem localizado, acesso rápido para vários lugares que queremos ver de novo. Fomos depois a umas livrarias japonesas e no meio do caminho paramos no Bryant Park, que tem uma estatua do José Bonifácio, presenteada aos EUA pelos Estados Unidos do Brasil. Achamos também uma comicbook store que é sensacional - além de ter plásticos para embalar gibis.
Passamos em duas livrarias japonesas, uma muito boa (Kinokuniya) e a outra nem tanto. Passamos na 8th Av. e depois na W 36th, que assemelha-se com a 25 de março, com várias lojas genéricas. Comemos em um restaurante japonês na E 35th e depois descemos para a Aston Place, visitamos algumas lojas de skate (a principal foi a Autumn que parece ter sido decepcionante para o Flávio) e passamos em um mercado japonês. A E 9th st. é uma rua cheia de restaurantes japoneses, inclusive achei um que quero ir). Depois subimos a Broadway Av., passando pela Strand Bookstore, uma espécie de livraria/sebo gigante com 3 andares. Chegamos à Union Sq. que parece uma Praça da Sé só que bonita, com vários músicos, pessoas jogando xadrez e etc.
Pegamos o metro e voltamos para o hostel - já estávamos bem cansados. O Flávio comprou e comeu seu primeiro pote de Haagen Dazs e depois tiramos uma soneca antes de sairmos pra jantar com o Serge. Comemos em uma burger houve muito boa e depois uns donuts de sobremesa. No final da noite, conversamos com duas meninas - uma texana e uma australiana) que estão no nosso quarto e depois verificamos os e-mails.
Dicas - DIa 7
- A numeração das grandes avenidas pode ser confusa. Alguns números não se encontram na avenida em si, mas podem invadir as travessas.
- Bom lugar pra comprar souvenirs - 5th Av. entre as 35th e 36th st.
- Se a viagem for longa, tentar separar um dia pra ficar sem fazer nada, dia de patrão.
- Visitar a Union Square e a Alphabet City (fica an Lower East Side)
Dia 8 - The Lazy and the Square - 26/Setembro
No sábado resolvemos tirar o día para descansar. Dormimos até tarde, saímos para almoçar e voltamos para o hostel para cochilar a tarde. À noite, fomos ao Guggenheim - no sábado, entre 5h45 e 7h15 você paga quanto quiser. A fila estava imensa, mas conseguimos entrar umas 6h30 (teríamos 45 minutos pra visitar tudo). Paguei 1 dólar e fui visitar a exposição de Kandinsky. O museu é muito bonito e o modo de exposição também. Há algumas galerias anexas que mostram a coleção permanente do museu e tem alguns quadros bem interessantes.
Conseguimos ver o museu e depois fomos ao Subway para jantar. Pegamos o metro e fomos para a Times Square para vermos a cidade à noite. No meio do caminho começou a chover de leve, mas mesmo assim valeu muito a pena - o local fica bem lotado e com todas as luzes, o local parece mágico. Visitamos as lojas da Hershey's e M&M's, passamos pela Toys 'R' Us e a TKTS, vimos o antigo painel da Virgin e também inúmeras lojas de souvenirs. No final, passamos no cenário do Late Show do David Letterman.
Voltamos para o hostel era meia noite, passamos na farmácia para comprarmos algo pra comer e ficamos batendo papo na cozinha do hostel com o pessoal. Um deles, o Carlos, nascido no Equador e atualmente vive no Chile, veio falar connosco em português. Bom, pelo menos ele tentou. Ele está nos EUA para prestar uma prova para uma vaga em uma extensão do curso de medicina na universidade de Kentucky. Um pouco depois de 1h da manhã, fomos dormir de novo.
Dicas - DIa 8
- Souvenirs na Times Square: os melhores preços entre as 51th e 52nd st. na 7th Av.
- Com o Halloween próximo, pode-se encontrar vários pacotes de doces mais baratos. Na loja da Hershey's o preço está bom também.
- O Guggenheim é um museu que se pode visitar em pouco tempo. Caso esteja com pressa, é uma boa opção.
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